Da necessidade de fluir como um rio

Já haviam se passado mais de três dias, e as pequenas hyorougan que trazia na bolsa tinham acabado. Sem as bolinhas de nutrientes, Matanari não duraria outro dia. Sentia uma sede inabalável, a garganta em brasa. Ouvia o rio, ao longe, quando o vento nas folhas e os pios dos pássaros cessavam, e o cantil seco pendurado nas costas parecia coçar, querendo se erguer, por conta própria, para alc...

 

O gatilho improvável de Tetsumi

Ela entrou no quarto, fechou o shoji atrás de si, caminhou até a vela e cobriu a chama. Sentou e aguardou, a fumaça espiralando.

Hideyoshi entrou minutos mais tarde, abrindo o shoji com violência. Ela sentiu o cheiro forte de saquê. Concluiu que só teria o que queria depois, respirou fundo e desatou o obi. As mãos de Hideyoshi entraram rápidas e desajeitadas sob as camadas do kimono, e ...

 

Uma montanha que se ergue do vale em dia de chuva

Quando ele se ajoelhou diante de seu senhor, levou a cabeça ao chão e só a ergueu quando ouviu

Matanari.

Ergueu o torso, pousou as mãos nas pernas e começou a falar de sua viagem ao feudo vizinho. Um suppa, ou shinobi, era capaz de se mover pelas sombras e se fundir ao ambiente, respirar como a brisa e pisar como o lobo, passando despercebido. No castelo, se esgueirou até o salão prin...

 

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